Não será fazendo de nossos alunos meros depositários de informações que estaremos formando os cidadãos e profissionais de que a sociedade necessita. Para isto, as atividades, curriculares ou não, voltadas para a solução de problemas e para o conhecimento da nossa realidade, tornam-se importantes instrumentos para a formação dos nossos estudantes.
É dentro desta perspectiva que a inserção precoce do aluno de graduação em projetos de pesquisa se torna um instrumento valioso para aprimorar qualidades desejadas em um profissional de nível superior, bem como para estimular e iniciar a formação daqueles mais vocacionados para a pesquisa.
Para desenvolver um projeto de pesquisa é necessário buscar o conhecimento existente na área, formular o problema e o modo de enfrentá-lo, coletar e analisar dados, e tirar conclusões. Aprende-se a lidar com o desconhecido e a encontrar novos conhecimentos.
Os mecanismos institucionais para esta inserção são os estágios curriculares e a iniciação científica. Precisamos ampliar a iniciação científica como uma atividade curricular, valendo crédito e devidamente avaliada, para possibilitar uma melhor formação dos nossos estudantes.
A Semana de Iniciação Científica faz parte do esforço de valorização desta atividade, porque dá ao aluno a oportunidade de expor o seu trabalho aos demais membros da comunidade universitária. A participação de todos, com críticas e sugestões aos trabalhos apresentados, representa uma grande contribuição à formação de nossos alunos.
Paulo Sérgio Lacerda Beirão - Pró-Reitor de Pesquisa.
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