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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Astrônomos confirmam objeto mais remoto já detectado por telescópios

Hubble, da Nasa, e VLT, da ESO, confirmam descoberta na revista 'Nature'.
Conjunto de estrelas estaria a 13,1 bilhões de anos-luz do Sistema Solar.

A equipe do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, registrou o objeto mais antigo já detectado por astrônomos. A galáxia UDFy-38135539 está a 13,1 bilhões de anos-luz de distância. A imagem foi divulgada nesta quarta-feira (20), na revista científica Nature.
A luz da galáxia demorou 13,1 bilhões de anos para chegar ao Sistema Solar. A idade estimada do Universo é de aproximadamente 13,7 bilhões de anos. O que é observado no centro da foto é a luz da galáxia depois de apenas 600 milhões de anos após o Big Bang.
Galáxia velha 
Imagem da região na qual, no centro, aparece a galáxia UDFy-38135539, tida como o objeto mais remoto já detectado por astrônomos. (Foto: AP Photo / NASA)
O complexo nome do conjunto de estrelas vem da região observada, conhecida como "ultra deep field", com os números indicando a posição exata no espaço. Nesta região, o Hubble apresentou uma série de candidatas para astros mais distantes.
Após analisar as opções oferecidas pelo Hubble, a confirmação da condição de objeto mais remoto já observado veio após o trabalho de astrônomos usando o telescópio VLT (sigla para telescópio muito grande, em inglês) do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).
Com o instrumento, os pesquisadores mediram o desvio para o vermelho da gálaxia, estimado em 8.6. Essa classificação significa que o objeto existia há 600 milhões de anos após o Big Bang.
O desvio para o vermelho diz respeito ao estudo da luz emitida pelo objeto no espaço. A decomposição da luz detectada, a análise do espectro, é a técnica mais precisa para saber a distância da galáxia do Sistema Solar. A luz é dividida em suas cores componentes e traços de higrogênio e outros elementos são procurados. Em inglês, o nome do desvio para o vermelho é redshift.
No caso da galáxia UDFy-38135539, os astrônomos do VLT observaram a região durante 16 horas para chegar às conclusões.
Imagem divulgada pela Nasa mostra localização exata da galáxia. 
Imagem divulgada pela Nasa mostra localização exata da "ultra deep field", região que inclui a galáxia mais antiga já observada e confirmada por astrônomos. (Foto: NASA / ESA / G. Illingworth (UCO/Lick Observatory and University of California, Santa Cruz) / HUDF09 Team)
Há 13 bilhões de anos, o Universo ainda não era totalmente transparente e muita névoa de hidrogênio preenchia o espaço. Essa massa absorvia a radiação ultravioleta emitida pelas galáxias então em formação. É a chamada era da reionização, ilustrada na foto abaixo.
Ela durou entre 150 milhões e 800 milhões de anos após o Big Bang e recebe este nome por representar o período no qual a "cortina de fumaça" de hidrogênio foi dissipada pela radiação ultravioleta, originada das primeiras estrelas em formação.
VLT Galáxia 
A imagem acima é uma representação do que seria o Universo na "era da reionização".  (Crédito: M. Alvarez / R. Kaehler / T. Abel)
Astrônomos do VLT ainda afirmam que um objeto com redshift de 10 chegou a ser estudado, porém a análise não foi conclusiva. Grande parte dos astrônomos considera o número como inválido.

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